segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Relaxamento ao luar





Final de um dia intenso, repleto de sol, mar, boa comida, bebida e muitas gargalhadas e troca de olhares e sensações.
De regresso a casa para o descanso merecido que o corpo pedia, reparámos na fantástica lua cheia que encadeava tudo ao seu redor, na magia e imaginação que nos transmitia. Pedi para parares e como sabes gosto de sentir e admirar tudo intensivamente, para tal sentei-me em cima do capot com os joelhos encostados ao peito a divagar. A inspirar aquela magnitude de energia que me enchia de prazer. Tu encostaste-te ao meu lado e abraçaste-me porque estava a esfriar e ficamos juntos a contemplar a bela obra da natureza. Mas, quando dei por mim estavas a olhar para outra obra da natureza, menos perfeita mas mais tangível.
O teu olhar denotava o desejo que tínhamos contido ou estimulado, já não sei, ao longo do dia. Foste para a minha frente e puxaste-me as pernas para baixo, abriste-as e encostaste-te agarrando-me pela cintura, quando já estava bem junta a ti olhaste-me nos olhos e seguraste a minha face. Um beijo suave, delicado, cheio de ternura me fez estremecer, ou seria do frio? Não me parece…porque sentia o sangue a fervilhar, a barriga a encolher-se quando me continuavas a saborear. Os teus beijos têm fogo mas simultaneamente tiram-me o ar, respiramos em sintonia o ar um do outro, completamo-nos, queremo-nos… Enrolei as pernas à tua volta e empurrei-te mais para mim. Foi quando senti o teu membro duro, os teus mamilos espetados à espera da minha boca. Beijei-te mais e mais mas, estávamos no meio da rua…situação inapropriada para expressarmos o nosso desejo. Pegaste-me ao colo e abriste a porta para entrar segredando-me ao ouvido “já continuamos”, e de seguida em passo rápido colocaste em marcha e vi que estavas à procura de um local mais recôndito onde pudéssemos parar. Durante o percurso a tua mão esteve sempre no meio das minhas pernas não me deixando arrefecer.
Finalmente encontramos um spot apetecível onde poderíamos extravasar mais à vontade. Mal paramos chegaste o banco para trás e agarraste-me para ti. Sentaste-me no teu colo, agarraste-me as nádegas com força e parecia que me querias furar tal era a urgência do teu sexo. Abocanhei novamente os teus lábios, língua e despi-te a t-shirt para sentir os teus bicos durinhos, passei a minha língua neles, mordisquei-os até arqueares de desejo…
Mas queria mais e afastei-me um pouco para despir os calções mas logo voltei para o meu banco preferido, desta feita bem mais à vontade para te sentir. Não te fizeste de rogado e foi só baixar os teus calções e já estavas bem dentro de mim, em toda a tua imponência. Que sensação maravilhosa…Arqueei o corpo até encostar no volante e tu muito carinhosamente colocaste as mãos por trás para amortizar a pressão. Cavalguei-te com um desejo enorme, uma vontade de te sentir, mais e mais, devorei-te a boca. Tu empurravas-me as nádegas com uma mão, para me sentires melhor ou quando querias que aumentasse o ritmo.
Tudo parou…só sentia o teu cheiro, o teu calor, o sabor da tua boca, o nosso transpirar, os meus lábios pareciam inchados, deve ter sido de ter lambido todo o sal que estava no teu peito, sabor maravilhoso, inebriante. Senti-te forte e potente o que me excitou mais e quando me tocaste no clitóris não foi possível adiar mais a explosão e após te morder tu acompanhaste-me em perfeita sintonia….
Com a descompressão arqueei demasiado o corpo e tu esqueceste-te das mãos atrás para me agarrares as nádegas e atingi em cheio a buzina que nos acordou imediatamente, e mais algumas pessoas com certeza, com um som ensurdecedor mas que nos fez gargalhar.

Um olhar de carinho, um beijo nos lábios e regressamos ao nosso mundo, a ronronar como dois gatos satisfeitos…

4 comentários:

Unknown disse...

Porque me bloqueaste no face? Fiz ou disse alguma coisa que não devia? Podias sempre remover ou até mesmo bloquear só gostava de saber o que te levou a isso, podia ter dito olha por isto ou por aquilo vou bloquear-te, mas com muita pena minha respeito e afasto-me só vim aqui deixar esta mensagem porque sei que les, e se houver algum mal entendido ou isso reactiva-me e pelo menos a possibilidade de me explicar caso tenha acontecido algo, senão teu texto aqui do desabafo do olhar-mos só para as pessoas mas é não dar-mos oportunidades as que nos querem bem nao faz qualquer sentido... Beijo e espero que reconsideres Mário

Sara disse...

Não te bloqueei Mário. Mais uma vez a minha conta foi denunciada, nem sei porquê (a dor de cotovelo é lixada), e estou a tentar recuperar :-) bjnho

Unknown disse...

Ola amiga, qual das tuas contas do face esta bloqueada, não consigo responder-te bloqueaste-me??

Sara disse...

OLá Pedro, é a principal. A Página funciona mas não consigo aceder :-P
Porque motivo é que te iria bloquear?
Fica o meu email memorias.pachacha@gmail.com
bjca