No pain no gain

Às vezes custa tanto controlar as emoções, os desejos, tentar não meter os pés pelas mãos, deixar as coisas fluírem. Sim sou impulsiva, sim penso com o coração em vez de ser com a cabeça e sim, às vezes ferro – me mas “burro velho já não aprende línguas” e acho que para este meu “mal” já não há cura J

Se vejo algo que me agrade quero tudo para ontem, não desisto até ter…

O modo como me abraçaste, bem apertado, com um suspiro à mistura, a forma como me tocas discretamente à medida que vamos andando, quando me massajas o pescoço à medida que vais falando, o toque dos teus dedos a descer as minhas costas…Não compreendes mas arrepias-me, viro a cara ou falo de uma treta qualquer só para não perceberes.

A forma como seguras a cabeça com um sorriso nos lábios e esses olhos sorridentes me devoram  enquanto eu falo, desarmam-me e por vezes esqueço o que estou a dizer, já te apercebeste?

As tuas mãos, o teu cheiro….  Pequenos mas grandes pormenores que para mim fazem toda a diferença.

Tempo a passar num ápice e eu a arranjar uma desculpa para me escapulir o mais rápido possível quando sinto as minhas defesas  a desvanecer….

Quero – te!  Mas não já...quero-te quando já não vires mais ninguém à tua frente senão eu, quando implorares para estar comigo.

Os teus lábios tentaram-me apanhar mas, ainda não é o tempo…

No pain no gain...