I forgive you...

Adeus...

Ainda me questiono como me perdi para ti, como foi que me cativaste. Penso e repenso mas só consigo deduzir que o amor é louco mesmo, que não tem explicação, pois, tu fizeste-me muito mais mal do que bem. Os maus momentos foram 1000 vezes mais fortes do que os bons e eu mesmo assim, feita uma parva, desculpei-te tudo.

Estava tão tranquila no meu canto, com a paz que mereço quando me convenceste a ir ter contigo.

Para uma rapariga tão segura de si, tão decidida, caí que nem um patinho no teu jogo, não sei se foram os teus olhos, a tua boca, as tuas mãos…essas tuas mãos que me tiram do sério, com certeza foram essas malditas as maiores responsáveis, a forma como não conseguia deixar de olhar para elas, de tocar-lhas. E o teu riso parvo, só me apetecia morder-te para parares de rir, para deixar de olhar para ti, perdi-me ali…no primeiro beijo. Logo após te disse que ainda me irias fazer sofrer muito. Devia ter ligado ao meu sexto-sentido porque costuma não falhar, mas, ignorei-o, deixei-me ir, não o devia ter feito….

Devia ter percebido na primeira falha grave que não eras confiável, mas não, desculpei-te…desculpei-te tantas vezes que acho que esgotei as desculpas, pobre coitado que me encontrar agora. Além de ter de derrubar o muro que construi novamente, terá de suportar o meu mau feitio, as minhas desconfianças, tudo porque um parvo não soube valoriza o que tinha.

Mas cheguei a um ponto, já passou quase um ano estava mais do que na hora, em que senti necessidade de me livrar de tudo o que me ligasse a ti, as memórias não consigo infelizmente, vão-me perseguir para sempre, mas não quero ter mais contacto contigo. Magoas-me mesmo sem saberes, ou então sou eu que ainda estou muito ligada. Por isso me despeço, de ti, dos momentos que passamos, poucos bons mas que ficam, os maus vou tentar esquecer.

Dizem que aprendemos com todas as situações, ainda tenho de perceber o que de benéfico saiu daqui dado que tornei-me mais fria, mais desconfiada, mas, o tempo talvez me ajude.

Adeus, do fundo do coração não te consigo odiar, tenho mágoas sim, que vão ficar a vida toda porque me fizeste sentir e fazer coisas demasiado dolorosas e impossíveis de ignorar, mas, nunca fui de desistir e gosto muito de mim, portanto para o meu bem adeus.

Espero que cresças e que não faças a mais ninguém o que fizeste comigo, não brinques com quem faria tudo por ti, abre os olhos e vê o que te rodeia, aproveita porque nem sempre os teus olhos bonitos te safarão, e acabarás sozinho.

Adeus, sê feliz e, eu perdoo-te!