quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Tudo ou nada!



Eis mais um ano a terminar e, por muito que não queiramos vem-nos à cabeça um resumo do nosso ano, do que foi bom e do menos bom, das decisões que tomámos ou falta delas, do que conseguimos concretizar e no que falhámos.
Tomamos novas resoluções quiçá na esperança de que o próximo ano nos seja mais benévolo, esquecendo muitas vezes que 98% das situações dependem de NÓS, apenas de NÓS, e de mais ninguém. Da nossa força, intuição , persistência, trabalho, paciência...
Sempre fui muito cabeça dura, teimosa, lutadora, apressada e não sei o que são meias medidas.
Com quarenta anos ainda não compreendi se é bom ou mau. Por vezes acho que é óptimo porque só me entrego quando gosto depois penso que perco muito por ser assim. Não consigo ir "estando", me acomodar, por isso muitas vezes prefiro estar sozinha do que estar numa relação morna.
Claro que nenhuma relação consegue ser sempre espontânea, quente, explosiva, engraçada...existem sempre altos e baixos, compreendo perfeitamente mas, quando existe amor, essas curvas vão-se contornando. Mas eu dificilmente me apaixono, logo, quando a coisa amorna lá deixa a Sara de estar interessada...Já pareço as crianças hiperactivas que facilmente perdem o foco de interesse :-P

E a últimos dias do ano, tu que me tens acompanhado nos bons e maus momentos, valorizo principalmente os menos bons, que me tratas e fazes sentir como uma rainha, como a rapariga mais bonita do mundo, que tens tudo o que uma mulher pode querer; és lindo, meigo, carinhoso, estás sempre disponível para mim e sempre com vontade de me agradar de me dar prazer...não tenho vontade de estar contigo.
Não te o disse directamente, falha minha mas também porque não te quero magoar.
O que tu me dás ,e é muito, não me é suficiente, preciso de sentir mais do que prazer, que diga-se de passagem é optimo e  não tenho nada a acrescentar. Mas, a cabeça é parva, pensa muito e o que eu sinto falta neste momento não me podes dar, e , nem com todo o sexo do mundo preencheria essa lacuna. Talvez sim, por umas horas , mas quando despertasse, da doce latência, a mente voltaria a raciocinar.

Há dias assim e  quem sabe se quando passar esta fase dos sumários e planeamento dos objectivos eu consiga ser mais realista e tentar aproveitar o que a vida me dá de bom e deixar de andar com a cabeça na lua e o coração sabe-se lá onde.

Entretanto meus amigos, entrem no novo ano de cabeça erguida cheia de sonhos, peito aberto repleto de esperança e muita saúde e muita alegria; pontos essenciais para encararmos a vida de frente sem medos e com muita força.

Feliz ano novo e sejam felizes!!!
bjs Sara

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