quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Paixão proibida


Dizem que o tempo cura tudo, que atenua o que é fraco e que engradece o que é forte, mas...e se o tempo parar? Se quando eu te vir os anos que passaram se desvanecerem, se parecer que foi há dois dias que estivemos juntos? Que tudo o que passou pelo meio foi um sonho, que não parece real, que só o presente parece verdadeiro? Será impulse?
Não, porque o teu cheiro é bem melhor e mostra que é verdadeiro, que não é uma suposição, que a química/empatia que sempre tivemos não terminou, que não conseguimos nos manter afastados mais que uns minutos, que continuamos a rir em sintonia, a olhar olhos nos olhos, a respirar um ao outro a ter necessidade de sentir o toque, o calor.
A sofreguidão com que me agarras e beijas não deixa margem de dúvida que só podíamos estar ali e não em outro local, os 15 minutos que se tornam em horas sem darmos por isso, o silencio do olhar que diz tudo. O teu peito protector e quente que me embala e pacifica, sim, tu sempre foste o meu ponto zen.

A vida dá voltas e voltas, costumo dizer que o que tiver de ser será, que não vale a pena planearmos nem procuramos nada, que as coisas acontecem na altura certa. Ninguém sabe o dia de amanhã, o que a vida nos reserva, mas teremos sempre um elo, como tu dizes um íman, Portanto não é uma despedida mas sim um até já…

2 comentários:

SinneR disse...

existem momentos da nossa vida que nunca se esqueçam, por mais anos passados.

bj doce

Sara disse...

Verdade, verdadinha :-) bjnho