De manhã é que se começa o dia...

Toque da campainha, entreabro um olho, não estou a sonhar, não é o despertador, viro-me para o outro lado pronta a recomeçar de onde fiquei. O som repete-se, olho para as horas, demasiado cedo para me chatearem com alguma entrega, fecho novamente a pestana, mas o som não desiste. Lá terei de me levantar, apenas para averiguar o que se passa, vou descalça, apenas de top e cuecas, não vou abrir a porta por isso está óptimo…

Vou-me espreguiçando pelo caminho, arrastando os pés cheia de preguiça, quando espreito pelo óculo não consigo esconder o espanto e o formigar da barriga.

Entreabro a porta com um olhar de espanto que esbarra com o teu sorriso de orelha a orelha.

Entraste ligeiro e brindaste-me com um “Bom dia linda” seguido de um beijo suave nos lábios.

Com o pé fechaste a porta e agarraste-me pela cintura e, não me dando tempo para perguntas continuaste a beijar-me a cara delicadamente, descendo pelo pescoço. Após reparares que já começava a despertar e os meus sentidos já reagiam, pegaste-me ao colo e encostaste-me à parede.  Tive oportunidade de sentir a vontade do teu “bom dia” o que me fez beijar-te com mais intensidade e enrolar as pernas à tua volta. Agarraste-me as mãos e provocaste-me com essa boca delicada, deliciosa, tentadora. A língua a percorrer, as dentadas sensuais, tudo me fez suspirar inconscientemente e quando sentiste a minha respiração mais ofegante levaste-me para o quarto e delicadamente colocaste-me na cama. Despiste a T-shirt e não consegui conter um gemido quando vi o teu peito, bem definido, bicos arrebitados e braços capazes de me fazer levitar...

Sorriste, novamente o malvado sorriso que me faz delirar, e com ar de traquina repousaste a boca no meio das minhas pernas e com os dentes retiraste as cuecas, deixando-me exposta à tua malícia. Um calor me percorreu à medida que sentia o teu hálito quente, a tua língua húmida, a tua barba suave. As tuas mãos entraram por baixo do meu top chegando aos bicos arrebitados que aguardavam ansiosos o teu toque. O corpo estremeceu, arqueou, o que te levou a colocares dois dedos dentro de mim. Tesão pura!

Segurei a tua cabeça em direcção à minha e provei-te, canto a canto ao mesmo tempo que invertia as posições de forma a ficar em cima de ti, despir-te as calças e sentir-te.

Morder-te esses bicos que apontam na minha direcção e me desencaminham ao mesmo tempo que te sinto dentro de mim, prestes a explodir, por isso abrandamos e vamo-nos sentindo, saboreando.

À medida que aumento o ritmo e vejo a satisfação no teu rosto e os olhos brilhantes, mais o meu desejo aumenta e me seguro no teu peito com as mãos, dedos, unhas... e tu nem te queixas com a dor, ainda me apertas mas as nádegas pronto para me sentir.

Que óptimo culminar, que tremenda sensação dos dois corpos unidos numa explosão conjunta em que se fundem num só, caindo eu por cima de ti e recebida com um abraço bem apertado e um beijo  carinhoso…